domingo, 31 de outubro de 2010

Missão cumprida!!

Finalmente acabaram as eleições 2010! Entre mortos e feridos nessa guerra de palavras e acusações salvaram-se todos!! E eu, que deixei de ser bobo há algum tempo, ainda faturei com tudo isso!! Levei pra casa R$ 110,00, limpinho, limpinho, sem precisar passar por cima de ninguém, cobrar propina, ou algo parecido. Tudo devidamente dentro da lei, pois são valores pagos pelo TRE/MS para os presidentes de mesa que trabalharam durante estas eleições nos dois turnos. Ou seja, em vez de ficar reclamando dos políticos, mandando-os para aquele lugar, resolvi trabalhar para ajudar aqueles eleitores que preferem se manter distantes de tudo isso, ou ainda, que ao serem questionados se gostariam de trabalhar ali só dizem: “Deus me livre!”, como se fosse algo extremamente ruim. E vão lá na frente da urna depositar quatro anos de sua vida àqueles que são piores do que elas mesmas. E de novo: ganho pra isso! Não é incrível?

Espero que outros possam se juntar a nós daqui pra frente e começar a trabalhar mais pelo nosso país, pois só o voto não garante nada, e você fica amargando por esta decisão tomada naquele dia chuvoso por quatro anos. É claro que as opções não estavam muito boas, e, justamente por isso, somos instigados a trabalhar para melhorar isso. Começamos procurando por nos esforçar por sermos nós exemplos para os nossos governantes em vez de esperar que eles o sejam: evitando propinas, o mal uso dos bens públicos, gastos excessivos, etc. Não é tão difícil como governar um povo, mas exige de nós algo que não estamos acostumados: trabalhar mais pelos outros em vez de só pela gente. Devemos estimular sim a discussão pacífica, o diálogo saudável sobre os problemas em vez de jogá-los em baixo do tapete e fingir que nada está ocorrendo.

Agradeço aí a compreensão daqueles que sabem de certas coisas de uma forma diferente e a paciência daqueles que estão caminhando a passos lentos e mesmo diante dos pequenos desafios do dia a dia continuam a caminhada, pois sabem que deve-se ir devagar mas sempre, que assim chega-se longe!

domingo, 10 de outubro de 2010

Política: um assunto que deve sim ser discutido



Este ano é ano de eleição pra presidente, governador, senador, etc etc. Vejo os candidatos muito pouco diferentes das eleições anteriores, tratando os assuntos de forma bem superficial. Dá a impressão que todos são capazes. Sempre continuam uns atacando os outros, como se isso fosse mais importante. Na verdade acho que todos tem lá seus pontos fracos, que quando são cutucados, tratam de sair pela tangente mostrando justificativas que mais nos confundem do que esclarecem. Afinal, quando um diz que tal coisa está errado o outro retruca, dizendo que os números dizem o contrário, que isso está dentro de uma conjuntura e tal e tal. Ora essa, eu não vejo políticos, tanto candidatos quanto eleitos falando de coisas mais simples para o eleitor entender.

Infelizmente, só vi um debate dos presidenciáveis, e justo o último antes do primeiro turno, na Globo. Foi triste constatar que os candidatos evitavam se enfrentar, pois eles tinham que tomar cuidado com seus pontos fracos, que poderiam ser cutucados pelos adversários. A candidata Marina Silva sempre me deixou com uma boa impressão, durante toda a campanha, dando a idéia de que ela sabia falar bem, sabia do que estava falando, e aprofundava os temas. Porém, a mesma história de sempre é contada por todos: ela é despreparada, suas idéias não serão aceitas pelo capitalismo, etc, etc. Sim, há muitas dificuldades diante de tudo o que a gente vê, mas são ideias que traduzem uma vontade pacificadora, algo mais aberto e limpo, uma forma de estabelecer uma discussão sadia, pelo menos é o que me parece.


Uma coisa que eu não entendo é ainda a idéia primitiva de que ainda é necessário fazer campanha de forma ostensiva com santinhos, cartazes, carros adesivados, bandeiras nas ruas, etc, etc. Acho muito jogo pra pouca idéia. Se só isso é suficiente para convencer o cidadão a votar, é sinal de que estamos muito burros diante de tanto show. Fico me perguntando se não seria melhor o candidato percorrer as casas das pessoas. Alíás, não precisa ser só ele, pega um grupo de uma dezena de pessoas, e percorrem as casas de muitas pessoas pra conversar um pouco, pegar idéias, procurar saber o que as pessoas realmente pensam, ao invés de ficar com muita besteira como o voto secreto, ou seja, falar uma coisa pelas costas quando se está fazendo coisas completamente diferentes. Acho que eles devem ser exemplo de proximidade. Tudo bem, estamos em eleições que valem para um Estado todo, para um país inteiro. Podemos começar então com os candidatos a vereador então. Que eles façam isso, que sejam sinceros e vão até a casa das pessoas e não fiquem fazendo o tal do corpo-a-corpo para serem filmados beijando crianças e abraçando velhinhos para colocar no horário político depois. Isso é arcaico demais, não prova, nunca provou e nunca provará que alguém é honesto ou preocupado com as pessoas. Que as campanhas eleitorais sejam mais corretas e voltadas aos seus objetivos: ajudar os eleitores a escolherem os candidatos mais pelas propostas do que pela aparência, do que pelo que parece ser bom.

Em relação ao atual momento estamos diante de uma escolha difícil: Serra ou Dilma?

Achei um dado interessante: a maioria dos eleitores do Distrito Federal votaram na Marina Silva. Imagino que lá existe uma quantidade enorme de funcionários públicos federais, e eles, por estarem mais perto do poder federal talvez tenham melhor acesso à informação e tenham decidido não votar nem na candidata do governo, nem no candidato da oposição. Preferiram uma outra alternativa.

Interessante notar que tivemos um número grande de abstenções, brancos e nulos, ou seja, esse povo demonstra estar cansado ou sem esperança diante dos candidatos.

Enfim, acho que o mais correto é a gente ir se acostumando com a idéia de maior participação, não só apenas na hora do voto, isso é muito pouco, pra depois ficar esperando quatro anos para o escolhido fazer algo, se fizer. Estamos em tempos de internet, assim facilita muito a nossa vida pra esse negócio de participação. Na nossa cidade podemos, por exemplo, fazer sugestões de propostas para os vereadores. Não é difícil, porém aos poucos acredito que isso pode acontecer. Temos que começar as mudanças por nós mesmos.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A questão da fé

De uns tempos pra cá venho notando que a fé é algo mais expandido do que o conceito que eu tinha há pouco tempo dela. Trata-se muito mais uma questão de pensamento disciplinado do que uma questão religiosa. O fato é que com as constantes informações como a disponibilizada pelo filme “O Segredo”, foi possível perceber que muito do que é dito por aí (de que basta acreditar naquilo que se quer, que será conquistado) faz muito sentido, e algumas experiências pessoais mostram-se favoráveis a isso.

Ganha maior apoio a tese que a física quântica vem tentando demonstrar, segundo a qual tudo o que acontece no universo só ocorre por nossos pensamentos, tudo o que ocorre conosco vem de nós mesmos e o mundo a nossa volta não existe se a gente não percebê-lo.

Mais impressionante ainda são as observações que vem ocorrendo a respeito do poder das palavras. As palavras parecem realmente atrair aquilo que se diz. Muito também do que pensamos em relação as outras pessoas costuma refletir-se na realidade. Se as tratamos de determinada maneira elas agirão de uma forma, se de outra, agirão de forma coerente com a nossa ação. É claro que isso não ocorre sempre, mas pode-se notar que há uma relação bastante significativa entre as ações e as reações, de forma que, estatisticamente, pode-se comprovar o poder que advém de tal fato.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Seja radical... quando necessário!

Quando se observa uma discussão normal entre pessoas com idéias diferentes mas que precisam chegar a um mesmo objetivo como um problema no trabalho por exemplo, percebe-se sempre no início um movimento contrário, cada um tentando defender a sua idéia no início. Porém o que geralmente acontece ou devia acontecer é um movimento tendendo ao acordo, cada um cedendo em parte seus pontos de vista para o outro, de forma ao movimento conduzir a um ponto em comum, como num funil ou espiral, onde as idéias permeiam por lados opostos, horizontalmente, às vezes passando por temas alheios ao centro da discussão, porém, que relacionam-se em momento oportuno à idéia principal.


Como analogia podemos pegar um elástico, desses de juntar papéis. Quando compramos eles vêm com uma resistência maior e uma flexibilidade menor do que a ideal para serem usados. O que fazemos então? É preciso, no começo, aplicarmos uma tensão maior do que a necessária para o uso, de forma que ele depois mantenha-se um pouco abaixo dessa tensão inicial para se adequar ao que realmente se pretende com o objeto.


Assim, em temas novos, também ocorre de discussões serem um tanto radicais no começo, mas aos poucos, o entendimento vai sendo alcançado, muitas vezes não no tempo que queremos, mas normalmente no tempo ideal, para o entendimento geral daqueles envolvidos no processo e os interessados ou usuários daquele produto final. Discussões em torno de temas complexos podem ser radicais no começo, mas sempre tendem a um senso comum. Em temas religiosos, difíceis de se constatar pela simples experiência isso é muito comum. Mesmo dentro de uma doutrina podem ocorrer discordâncias por parte de seus seguidores, por isso é necessário explorar ao máximo as possibilidades para se chegar a um acordo, mesmo porque os erros são muito comuns no início, seja por se associar idéias parecidas com o objeto, seja por se deduzir conclusões precocemente. Daí surge a necessidade de se utilizar de métodos de experimentação, por que não dizer, científicos (quando possíveis), para o convencimento e constatação do sentido original da idéia ou produto.


Por isso, quando estivermos observando ou mesmo dentro de uma discussão desse tipo, sejamos flexíveis com as idéias iniciais, mesmo porque pontos de vista diferentes não significam objetos diferentes, mas o mesmo objeto sob um ângulo diverso, mas nem por isso, deixando de ser visões complementares. Como ocorre quando duas pessoas observam um copo com metade de seu conteúdo preenchido com água. Alguns dirão que está meio cheio, outros que está meio vazio. Ambos estão corretos, cada um com sua tendência, porém o contexto é o que vale. Se eu observo um rio de um lado da margem e digo que este corre para a direita e outra pessoa do outro lado da margem diz que ele corre para a esquerda, quem está certo? Os dois!


Por que sempre achar que estamos certos? É necessário usar de humildade nesses momentos para evitar que sejamos dominados pela pressuposição de "nos acharmos", levando em conta todo o histórico pessoal, profissional, os costumes e estilo de vida daquele que tem a idéia diversa. Em alguns momentos precisarmos sim ser mais flexíveis, evitando o radicalismo. Em outros, sejamos radicais quando necessário, para vencer certas barreiras grandes, mas sempre permeados pelo bom-senso de que no final o acordo é a melhor solução.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Culto ao Sofrimento

Achei legal esse texto e resolvi compartilhar

18/08/2009

“Você não pode evitar que os problemas batam à sua porta, mas não há necessidade de oferecer-lhe uma cadeira” – Joseph Joubert

Sofrimento... Quem não o tem ou já não o teve? Afinal, somos criaturas em evolução; num grau de primarismo espiritual. Temos o nosso livre arbítrio conquistado ao longo do caminho evolutivo, portanto não podemos inculpar ninguém se o caminho que seguimos nos levou ao sofrimento. Não há nenhum mal que não possa ser transformado em bem. Explico-me: Seguimos por um caminho que a princípio nos pareceu bom, mas que redundou em erro. Fracasso. Dor. Decepção. Lágrimas. Um mal para nós. Pronto. Já sabemos um pouco mais do que antes de iniciar a jornada: Sabemos que aquele caminho não é bom e nunca mais deverá ser percorrido, pois traz a infelicidade. Do aparente mal retiramos uma experiência de vida.

As experiências nos enriquecem. O ideal seria não termos de experimentar o fel para saber que é amargo, porém, quase sempre só aprendemos com o sofrimento. O sábio chinês Confúcio diz o seguinte: Por três caminhos se chega à virtude: Pela meditação que é mais nobre; Pela imitação que é mais fácil; Pela experiência que é mais amargo. Infelizmente a maioria de nós só chega às virtudes por meio do sofrimento. Há que sentir na pele as consequências nefastas dos erros para aprender depois. Quando a dor chega, adotamos as mais diversas atitudes: Reclamamos, sentimo-nos coitadinhos, injustiçados, duvidamos da justiça de Deus, entre outras. Há ainda, os que cultuam o sofrimento. Abrem-lhe as portas. Oferecem-lhe uma cadeira, servem-lhe um cafezinho. São os paranóicos. Os hipocondríacos. Os alienados. Ora, se não podemos evitar que o sofrimento chegue até nós porque estamos num estágio espiritual que a isso nos leva; porque temos dívidas cármicas a resgatar, porque precisamos vivenciar situações; provas a fim de crescermos em Espírito, então vamos usar a inteligência, que conquistamos a longos milênios, para recusar a lhe oferecer cálida acolhida. Não te revoltes, mas também não o deixes se refestelar em teu sofá. Aprende logo o que ele veio te ensinar e despeça-o com galhardia. Não o alimente. Não o chame de volta. Sofrimento não é sinônimo de santidade. Se sofremos muito, vamos procurar saber o porquê disso. Ele raramente vem sem ser convidado.

Lourdes Carolina GageteSantos, 16/08/09


Fonte: http://www.feal.com.br/colunistas.php?art_id=20&col_id=37

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

“Eu vejo você!”



Um dos melhores filmes de todos os tempos chama-se Avatar. Assisti em 3D, uma experiência bem agradável, porém esperava algo mais em relação a isso. Mas o que vale a pena ver é o filme em si. Bela história (enredo não muito original, mas tudo bem) e belas imagens, associadas a mensagem de amor à natureza e compreensão da realidade extrafísica ou espiritual com as ligações entre todos os seres vivos. O filme ainda mostra possíveis realidades no futuro como o controle de corpo à distância, pela mente, e a exploração e ocupação de outros planetas. Ficou muito claro que somos ainda muito atrasados moralmente, mesmo que a tecnologia seja muito avançada. Então dá dado o recado. Vale a pena ver esse filme!