sábado, 22 de janeiro de 2011

Até onde o Estado deve influenciar na vida dos cidadãos?

Ao meu ver o Estado cumpre algumas funções, dentre as quais atuar como regulador dos sistemas (econômicos, legais, etc), prover necessidades que o cidadão não pode cumprir sozinho (saúde, polícia), entre outras.

O Estado muitas vezes tem se confundindo com a política, ou seja, a vontade de poucos, nos quais merecem destaques os partidos políticos. Muitos deles perdem a sua filosofia original pelo qual foram criados, e privilegiam os ganhos aristocratas. É muito óbvio o que vemos nas casas legislativas: ganham muito e só fazem algo pela população se ganharem algo em troca (entenda-se dinheiro). Infelizmente estamos caminhando para cenários malignos nesse contexto. Políticos palhaços e artistas estão se elegendo por meio da descrença da população nos modelos tradicionais de mandatários e legisladores públicos. A massa continua sendo por demais influenciada. Ainda perde tempo vendo e adorando os BBB’s da televisão e da vida real.

Num mundo onde acredita-se que milhões tem necessidades não satisfeitas, ainda temos desigualdades que fogem a nosso controle. Temos preconceitos que ainda não conseguimos nos livrar. E pior: fazemos de conta que não existem, apenas nos distanciando daqueles pelos quais temos conceitos pré-determinados.

Ainda estamos num mundo pouco desenvolvido, é verdade. Enquanto temos tecnologia de ponta em uma ponta do planeta, no outro extremo temos um Estado que bane o cidadão de se comunicar com o mundo exterior e necessita adorar seus governantes, como se isso fosse algo que levaria seu país a desenvolver-se.

Enfim, são coisas que preocupam, mas estamos caminhando também para entendimentos, se não pela pura e simples amizade, pela necessidade de mantermos um nível de vida dentro de padrões, sejam lá quais forem eles.