segunda-feira, 20 de julho de 2020

Ansiedade: quem nunca?

Atire a primeira pedra quem nunca teve!


Aliás, espere: algum ansioso já pode ter atirado primeiro!

Se essa frase fosse dita hoje numa situação parecida com a narrada no texto bíblico, talvez o fim não seria o mesmo!

Pois é! Vivemos em uma sociedade que sofre de vários males: ansiedade, depressão, conflitos, dúvidas e medo! Enfim, com ansiedade e depressão notamos que vivemos numa sociedade em pressão! Não é preciso que tudo exploda para acontecer maiores problemas. Todo dia vemos eles acontecendo. 

Os anos 2000 vieram atropelando muito do que ainda sobrevivia em termos de conservação de tradições. Com a tecnologia acabamos por deixar que o trabalho duro fosse aos poucos relegado àqueles com menos condições. Passamos os problemas pra frente, sem ao menos perceber que a sujeira acumulava debaixo do tapete.

É claro que esse é um processo constante desde que a humanidade existe. O progresso tem suas raízes na ambição e na curiosidade. Mas o ser humano é um ser humano! Deixar que tudo seja resolvido em cliques e toques nas telas é diminuir o potencial do ser. Mas acabamos sendo pegos por aqueles que sabem como a mente funciona. Preferimos então ficar imbecilizados, acostumados a um conforto que não nos desafia e não promove o nosso senso de comunidade. Ficamos cada dia mais isolados, e nem estamos falando da pandemia, que agravou essa situação.

Como alguém poderia manter o tempo todo a mente sã no meio de tudo isso? É praticamente impossível. Nesse mundo de constantes transformações temos dificuldade de agir contra a onda. 

Felizmente, talvez pelo próprio reflexo dessa pressão, estamos aprendendo a duras penas que não dá pra manter a fantasia e a máscara no rosto o tempo todo (mesmo aquela contra o coronavirus). Então sofremos e buscamos ajuda de várias formas. Terapias psicológicas, terapias alternativas, busca por novos grupos, novos desafios, alimentam a alma e fazem a pessoa sentir um certo alívio.


quinta-feira, 16 de julho de 2020

Mulheres, é hora de agir!

Estamos no pico de uma pandemia que não sabemos quanto vai terminar. No meio de todas as dificuldades que surgem com essa situação, muitas pessoas enxergam oportunidades de negócio. E estão surgindo todos os dias novas aplicações e novas ideias que ajudam não só durante a quarentena mas também em diversas outras necessidades do dia a dia, desde aplicativos de entregas, passando por novas formas de se fazer arte e assistir aulas.

Nichos específicos tendem a ter um maior sucesso diante da crise. Antes da pandemia ninguém vendia máscaras na rua. Houve um "boom" durante os primeiros meses, e muitas pessoas compartilharam nas redes sociais muitas formas e novidades de máscaras. Até já se percebe uma queda nas vendas desse item essencial para preservar a saúde, devido ao excesso de oferta.

O que ainda pouco se comenta entre os novos negócios é que dentro do universo feminino há uma série de itens essenciais para as mulheres e que podem ser objeto de melhoria diante dessa situação. Muitas mulheres donas do próprio negócio sentiram os efeitos da redução do consumo, principalmente às ligadas a estética e beleza. Com a proibição de festas e eventos sociais, a frequência em salões de beleza caiu drasticamente. Aí o jeito é improvisar e tentar fazer da tecnologia uma aliada. 

Mesmo antes da pandemia, constatou-se um maior crescimento de negócios voltados para o público feminino no Brasil. É sabido que o Brasil é um dos países em que as mulheres mais se cuidam em relação à beleza e estética. E quem enxerga uma oportunidade nisso pode mudar drasticamente sua forma de trabalho, até buscar abrir um novo negócio. Inclusive há programas de incentivo específico para isso. Um deles é o Potência Feminina, do Instituto RME com apoio do Google, onde mulheres de todo o país podem obter orientação e apoio para empreender novos negócios em meio a crise.

Embora ainda há muito preconceito em relação ao empreendedorismo e empoderamento feminino, é crescente a mudança de visão da sociedade frente ao potencial feminino: mulheres costumam se cuidar bem mais que os homens quando o assunto é beleza e saúde. Além disso, são minoria em acidentes e tem mais crédito em relação a seguros. Ou seja, a mulher tem um comportamento de maior segurança e isso favorece, ou pelo menos deveria favorecer o acesso a crédito, essencial para o início de uma atividade empreendedora.

Com uma abordagem mais intuitiva e menos agressiva que o mundo masculino, as mulheres tem maiores chances de obterem sucesso em negócios que atendem as necessidades de suas clientes. Por tudo isso, em tempos em que ficar em casa para muitos é sinônimo de preguiça e desmotivação, e para outros é oportunidade, e o momento perfeito para rever as nossas relações e formas de trabalho.   


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quarta-feira, 8 de julho de 2020

Minha mudança de postura sobre mudar o mundo


Há um tempo atrás eu costumava dizer que ia transformar este mundo. Não entendia como era possível as pessoas viverem da forma como viviam sem se darem conta de que poderiam mudar. Não concordava com o conformismo de muitos que não acreditavam em mudanças. Eu via as coisas tão fáceis de serem mudadas. Eu gostaria de ser presidente. Uma vez lá faria uma mudança radical, senão gradual, mas faria mudanças necessárias e óbvias. E não só no campo político, mas também na mentalidade das pessoas. Entre muitas outras questões.

Acontece que eu mudei um pouco minha forma de ver o mundo. Hoje descobri que o mundo não é nosso objetivo maior. Não temos que "salvar" o mundo. De uma forma ou de outra este mundo vai acabar se deteriorando ou sofrer mudanças irreversíveis. Só pra ter uma idéia, o Sol, daqui a muitos milhares de anos, se apagará, e nosso planeta, obviamente vai ver a vida se extinguir. Nós não podemos salvar este mundo. Na verdade ele é apenas o "cenário" de nossa "luta" ou de nosso "teatro vivo". É apenas um local temporário de aprendizado. Isso não isenta ninguém da responsabilidade de cuidar deste mundo. Apesar de ele ser "de graça" não é descuidando dele que não teremos responsabilidade. Muito pelo contrário. Estamos aqui para serem co-responsáveis por este mundo. Não somos donos, porém filhos dele. E tal como o pai que cuida de seu filho, lhe dá educação e exige respeito, também nós, habitantes deste minúsculo planeta, temos o dever de zelar por esse "empréstimo".



Portanto, não sejamos exagerados a ponto de tentar tapar o sol com a peneira, mas façamos a nossa parte, MESMO QUE ELA NÃO SEJA SUFICIENTE. Sim. Não é porque milhões tem uma opinião igual que tenho que segui-la. Sejamos como o beija-flor da história, que mesmo enfrentando um enorme incêndio na floresta, ele fazia a sua parte, gotejando água. É a consciência que fala mais alto nesse momento. É a noção de que somos responsáveis, de que temos condições para, se não podemos fazer tudo...

Fonte da imagem: www.rawpixel.com

O capitalismo: metamorfose cambaleante



 É incrível o sistema em que nós vivemos hoje. O capitalismo talvez tenha até acabado, porque vivemos num mundo tão cheio de coisas, sistemas sobre sistemas, e ao mesmo tempo tão lotado que não há espaço para novas coisas e sim para constantes renovações. 
O que quero demonstrar neste artigo é que o atual sistema é uma metamorfose constante. Ele se adapta às circunstâncias, fazendo com que as pessoas se adaptem às necessidades do sistema. Por isso acho difícil haver uma crise que leve à uma nova revolução. O grande problema talvez estejam nos valores e nas crenças das pessoas. 



O mundo já não é o mesmo, não está bom, embora muita coisa pareça tranqüila. O mundo está à beira de guerras não declaradas. Para falar a verdade há guerras em toda a parte. Não só com armas de fogo, mas guerras de palavras, idéias confusas, críticas ácidas. Não está sobrando espaço para a solidariedade e a compreensão dos reais problemas. Preferimos cobrir o rosto para não ver a verdade. Mas ela está sempre nos avisando que está presente. Guerras há e mais graves do que a de armas, em todo canto, nas famílias, nas casas legislativas, no trânsito, nas esquinas e em bares. Os valores éticos e morais estão se perdendo. A grande pressão está vencendo e as pessoas parecem que cansaram de lutar...
Vale a pena refletir!


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